A Importancia dos Mineriais

Os minerais são nutrientes essenciais e estão em quase todo o metabolismo:

  • Crescimento e manutenção dos tecidos
  • Produção de energia
  • Regulação dos processos orgânicos

Os Minerais Quelatos representam uma revolução no conceito de suplementação mineral. Antes do seu aparecimento, os compostos disponíveis eram, em sua maioria, subprodutos da indústria química, tais como o sulfato ferroso, o cloreto de cálcio, o sulfato de zinco, etc…

Os Minerais Quelatos foram desenvolvidos para nutrição. São orgânicos, seguros e bem tolerados, como os encontrados na alimentação.

Os minerais essenciais têm sua função intimamente relacionada com o metabolismo das enzimas. O quadro de prevalência de deficiências minerais é alarmante. Estas deficiências se constituem nas doenças nutricionais mais abrangentes em toda população mundial e servem de base para o agravamento de um grande número de enfermidades.

Fatores que podem interferir na nutrição mineral adequada:

  • Exaustão do solo
  • Refino de alimentos
  • Diminuição de produção de ácido clorídrico: A partir dos 35-40 anos, há uma diminuição natural de sua produção no organismo. Este fato determina um prejuízo tanto na ativação de sistemas enzimáticos, como na hidrólise de proteínas e na ionização dos complexos metálicos.
  • Seqüestro dos minerais por outros componentes da dieta: Há nos alimentos várias substâncias que, durante o processo digestivo, reagem com os minerais, impedindo sua absorção.
  • Competição entre os minerais pela absorção: Mesmo estando disponíveis para absorção, os minerais competem entre si pelos sítios de absorção na membrana mucosa.
  • Presença de minerais tóxicos no ambiente e na dieta: Minerais tóxicos, como chumbo, cádmio, alumínio e outros, tendem não só a competir pelos sítios de absorção, mas também, depois de absorvidos, tendem a ocupar os sítios metabólicos das enzimas, comprometendo a função dos metais essenciais nestes sítios.
  • Perdas excessivas de minerais: As perdas excessivas ocorrem em várias circunstâncias, tanto pelo aumento da eliminação de líquidos orgânicos, através da transpiração, diarréia ou mesmo sangramento, como por perdas metabólicas importantes, como ocorre no stress com relação ao magnésio e ao zinco. O aumento do consumo metabólico é também um fator de dificiência. Exemplo: consumo de cobre e zinco nos processos inflamatórios, onde há uso desses minerais através de enzima anti-oxidante superóxido dismutase. Um fator adicional importante na deficiência são as perdas de magnésio, zinco, e potássio após o consumo de álcool. Estas perdas são responsáveis tanto pelos efeitos a curto  prazo, como na “ressaca”, quanto pelos efeitos a longo prazo, como ocorre nos alcoólatras crônicos.
  • Uso de medicamentos ou drogas que inibem a absorção de minerais

Os mais comuns:

1. ANTIÁCIDOS: inibem a absorção dos minerais por neutralizar o ácido clorídrico e por competição, já que estes compostos são, em parte, à base de sais de magnésio ou alumínio.

2. DIURÉTICOS E HIPOTENSORES: eliminam potássio e magnésio, sendo que sua reposição nem sempre é valorizada, gerando deficiências importantes.

3. LAXANTES: o aumento da motilidade intestinal e o aumento da perda de líquidos incrementam a eliminação de minerais, como potássio.

4. ANTICONCEPCIONAIS: diminuem os níveis séricos de ferro e zinco

5. TABACO: demonstrou-se que os fumantes possuem baixos níveis de zinco. A suplementação deste mineral diminue o risco de arteriosclerose. Um estudo recente mostra que os fumantes têm 50% mais chance de desenvolver impotência sexual. Este fato pode estar relacionado com a carência de zinco, que está diretamente envolvido na síntese e liberação de hormônios gonadotróficos.

MINERAIS QUELATOS

Quelatos são compostos formados pela ligação de um determinado cátion com um ou mais átomos, constituindo uma estrutura cíclica.

Um metal aminoácido quelato é o produto resultante da reação do íon metálico de um sal solúvel com um ou mais aminoácidos, formando uma estrutura cíclica que mantém ligações covalentes e/ou iônicas.

Uma importante característica dos minerais aminoácidos quelatos é a sua baixa toxidade, mesmo em altas doses, o que possibilita uma margem de segurança extensa com relação à prescrição.

ABSORÇÃO

Como não são hidrolisados no trato gastrointestinal, os minerais quelatos não sofrem as interferências comuns aos sais em sua absorção. Dessa forma, os minerais quelatos são absorvidos em alta proporção, além de não apresentarem efeitos colaterais, quando utilizados em doses terapêuticas, ao contrário do que ocorre com os sais minerais.

Vantagens dos Minerais Aminoácidos Quelatos

  • São compostos de alta absorção;
  • São isentos de efeitos colaterais;
  • Independem da quantidade de ácido clorídrico para sua absorção;
  • São resistentes às substâncias seqüestradoras da dieta;
  • Não competem entre si ou com os minerais da alimentação pelos sítios de absorção;
  • Não interagem com medicamentos.

ZINCO

O zinco é necessário para produção de mais de 300 enzimas e apresenta um importante papel no sistema imune. Sua deficiência apresenta, entre outras manifestações, déficit de crescimento, inapetência, letargia, má cicatrização de feridas, maior suscetibilidade às infecções, queda de cabelo, dermatite e anormalidades no paladar e no olfato.

Média de Absorção (ppm) de Zinco Quelato comparada com outros compostos

FERRO

O ferro é um elemento essencial para o transporte de oxigênio, metabolismo oxidativo e crescimento celular sendo, portanto, vital para o organismo.

A anemia por deficiência de ferro é o desvio nutricional de maior prevalência em todo o mundo.

A carência orgânica de ferro provoca a diminuição da capacidade de trabalhos físico e mental, comprometimento da resposta imunológica e, consequentemente, maior número de infecções, alterações psicológicas e comportamentais (irritabilidade, fadiga, atenção diminuída, anorexia), dentre outras.

CÁLCIO

O cálcio é um dos minerais mais essenciais do organismo. Ele é fundamental na coagulação sanguínea, contração muscular e funcionamento do coração. O cálcio fortalece os ossos e dentes, evita a insônia, dores nas costas e nas pernas, deformação da coluna, previne a osteoporose e a osteomalácia.

A absorção do cálcio quelato chega a ser 50% maior que a do carbonato de cálcio. Além disso, é solúvel e independe do pH ácido do estômago para ser absorvido.